segunda-feira, 26 de abril de 2010

9º Ano visita Vamaltex e Braval

Os alunos dos nonos anos da nossa escola visitaram no dia 20 de Abril, no âmbito da disciplina de Geografia, a empresa têxtil Vamaltex, sediada em Novais, Famalicão e a Braval, na Póvoa de Lanhoso.
Na parte da manhã, em visita à Vamaltex, os alunos foram surpreendidos pelas instalações/equipamentos modernos e pela importância desta industria inovadora, que apresentou em Janeiro de 2009, na Alemanha, o primeiro cobertor feito com reciclado de garrafas de plástico – o Ribek. A rama resultante da reciclagem, foi transformada em fio, foi tecida e cardada e, com os acabamentos finais, deu origem a um cobertor muito suave, leve e resistente à lavagem e secagem. Este projecto foi desenvolvido em parceria com uma fábrica de reciclagem de Portalegre.

Este novo conceito, desenvolvido pela equipa de projectos da empresa, está a ter boa receptividade e tem também a originalidade da sua embalagem ser um garrafão, reciclado, imitando os normais garrafões de água.


O arquitecto Siza Vieira já desenhou para a empresa Vamaltex um padrão exclusivo que está a ser produzido e comercializado.
A visita revelou-se bastante interessante, sendo de destacar a enorme afabilidade e cordialidade dos seus responsáveis!

Da parte da tarde, e seguindo numa perspectiva de sustentabilidade ambiental, rumamos até à Braval – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos.
Em primeiro lugar, os alunos puderam assistir a uma apresentação sobre a história da Braval, destacando o grande objectivo pelo qual foi criada esta empresa - acabar com as lixeiras a céu aberto e proteger o ambiente.

No interior das instalações, fizemos uma visita guiada começando pela estação de triagem, onde se faz a separação dos resíduos (papel, plástico e cartão) que são posteriormente armazenados em silos e prensados num sistema de enfardamento para depois serem vendidos a empresas de reciclagem que se encarregam de produzir novos produtos.
No exterior tivemos oportunidade de visitar o aterro onde diariamente são depositados os lixos não recicláveis (lixos domésticos). Embora a paisagem e o cheiro não fossem muito agradáveis, pudemos constatar que as instalações se encontram bem protegidas com uma tela impermeável de forma a não poluir o solo. Ao fim de cada dia é feita uma protecção com uma camada de terra fina e assim sucessivamente até ficar cheio. Quando tal acontece, tapa-se o aterro com a tela referida anteriormente. Mais tarde, serão plantadas nesse local árvores.
Tivemos ainda oportunidade de observar a ETAL, local para onde são canalizadas as águas lixiviadas que saem do aterro. Estas águas são bastante poluentes e formam-se pela decomposição do lixo e pela sua lavagem pela chuva. Estas águas são encaminhadas para a ETAL, onde são convenientemente tratadas e só depois lançadas para o meio hídrico. Assim, evita-se que haja contaminação da zona envolvente do Aterro bem como dos aquíferos subterrâneos.


Na perspectiva dos alunos, esta foi uma visita bastante interessante em diversos aspectos e que lhes proporcionou uma nova maneira de ver estas realidades que às vezes lhes passam um pouco ao lado.

2 comentários:

  1. A Visita à Braval até foi Boa, mas aquele cheirinho ...
    : )
    Mariana Correia 9ºB

    ResponderEliminar
  2. Pois, mas também faz parte...

    e, convenhamos...não era assim tão mau!

    Saudações Geográficas.

    ResponderEliminar